Dólar abre em alta. com investidores na expectativa por decisões sobre juros no Brasil e nos EUA

  • 19/03/2025
(Foto: Reprodução)
No dia anterior, a moeda americana recuou 0,25% e fechou a R$ 5,6719, no menor patamar desde outubro. Já o principal índice da bolsa encerrou em alta de 0,49%, aos 131.475 pontos. Dólar Karolina Grabowska/Pexels O dólar abriu em leve alta nesta quarta-feira (19), com as atenções dos investidores voltadas aos cenários de juros no Brasil e nos Estados Unidos. Primeiro, às 15h, o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) anuncia a sua decisão de política monetária. O mercado projeta, em sua maioria, que a instituição deve manter suas taxas de juros inalteradas entre 4,25% e 4,50% ao ano, para continuar o trabalho de conter a inflação no país. Mais tarde, no começo da noite, é a vez do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil (BC) apresentar o novo patamar da Selic, taxa básica de juros. A expectativa é de uma alta de 1 ponto percentual nos juros, levando-os a 14,25% ao ano, o maior patamar em quase 20 anos. Veja abaixo o resumo dos mercados. Entenda o que faz o preço do dólar subir ou cair 💲Dólar Às 09h01, o dólar subia 0,11%, cotado a R$ 5,6781. Veja mais cotações. Na terça-feira (18), a moeda americana teve baixa de 0,25%, cotada a R$ 5,6719. Com o resultado, acumulou: queda de 1,24% na semana; recuo de 4,13% no mês; e perda de 8,22% no ano. a 📈Ibovespa O Ibovespa começa a operar às 10h. Na terça, o índice teve alta de 0,49%, aos 131.475 pontos. Com o resultado, o Ibovespa acumulou: alta de 1,96% na semana; avanço de 7,07% no mês; e ganho de 9,31% no ano. O que está mexendo com os mercados? Os investidores estão na expectativa sobre as decisões de juros no Brasil e nos EUA. 🔎 Os dados são monitorados de perto porque juros mais altos tornam o crédito mais caro, reduzindo o consumo e ajudando a controlar a inflação. Mas esse efeito demora alguns meses para ser sentido na economia. No Brasil, investidores esperam que o Banco Central (BC) anuncie mais uma alta de 1 ponto percentual da taxa básica de juros, que hoje está em 13,25% ao ano. Assim, a taxa Selic deve atingir o maior patamar desde o governo Dilma Rousseff. Já nos EUA, nesta "Superquarta", dia em que as decisões de juros do Brasil e dos EUA coincidem, o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) deve manter suas taxas de juros entre 4,25% e 4,50% ao ano. Dados do último Boletim Focus — relatório do BC que reúne as projeções de economistas do mercado financeiro para os principais indicadores econômicos do país —, divulgado nesta segunda-feira, indicam que o mercado espera um IPCA acumulado de 5,66% em 2025. O número representa uma leve desaceleração em relação à projeção anterior de 5,68%, mas ainda está bem acima da meta do BC, que é de 3% ao ano (e margem de tolerância entre 1,5% e 4,5%). Já no noticiário internacional, as atenções ficaram voltadas para a aprovação de um projeto de reforma fiscal na Alemanha, que vai permitir um aumento maciço de gastos com defesa e a criação de um fundo de 500 bilhões de euros para infraestrutura. A Alemanha e outros países europeus têm sido pressionados a reforçar suas defesas diante da hostilidade da Rússia e das mudanças nos Estados Unidos sob o comando do presidente Donald Trump, que os líderes europeus temem que possam deixar o continente exposto. Ainda no exterior, o telefonema entre Trump e Putin também ficou sob os holofotes, bem como os desdobramentos das novas tarifas impostas pelo presidente norte-americano aos seus parceiros comerciais. *Com informações da agência de notícias Reuters

FONTE: https://g1.globo.com/economia/noticia/2025/03/19/dolar-ibovespa.ghtml


#Compartilhe

Aplicativos


Locutor no Ar

Peça Sua Música

No momento todos os nossos apresentadores estão offline, tente novamente mais tarde, obrigado!

Anunciantes