Algumas pessoas sentem mais felicidade que outras, e o cérebro é uma das 'travas da sensação'; entenda
11/06/2025
(Foto: Reprodução) Estudos mostram que a genética pode estar influenciando sua capacidade de sentir felicidade — e isso muda tudo. As substâncias que agem no cérebro para o nosso bem-estar
Nem todo mundo tem a mesma facilidade para ser feliz. Pelo menos, é o que sugere a ciência quando analisa como funcionam os chamados “hormônios da felicidade” — um termo popular para neurotransmissores como dopamina e serotonina, que regulam o humor e o bem-estar.
Dopamina, serotonina e adrenalina são neurotransmissores produzidos pelos neurônios. São eles que regulam o humor e geram aquela sensação de bem-estar que muitos vivem buscando.
O curioso é que nem todo cérebro trabalha da mesma forma.
Estudos demonstram que fatores genéticos podem influenciar — e muito — a produção desses neurotransmissores, como mostrou o Bem Estar no programa Encontro em 2020. (Esta reportagem é parte de uma série com as principais dicas exibidas nos mais de 15 anos do "Bem Estar".)
Quem nasce com genes mais favoráveis à liberação de serotonina, por exemplo, sente mais facilmente os efeitos do bem-estar. Isso não significa que a felicidade é garantida, mas, sim, que o caminho até ela pode ser mais curto.
Algumas pessoas sentem mais felicidade que outras, e o cérebro é um das 'travas da sensação'; entenda
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Pesquisas com gêmeos indicam que a genética é responsável por cerca de 35% a 50% da nossa capacidade de ser feliz. O restante depende de fatores externos, como ambiente, experiências de vida e escolhas diárias.
E a boa notícia é que, mesmo quem não herdou esse "combo genético da felicidade", pode estimular o cérebro a produzir mais desses neurotransmissores.
😊 Atitudes simples, como abraçar, ouvir música, socializar e até comer um pedaço de chocolate, ajudam a acionar os circuitos do prazer.
A prática regular de exercícios físicos também é uma aliada poderosa. Além de liberar dopamina, que aumenta a motivação, a atividade física promove uma liberação constante de serotonina, garantindo um bem-estar mais duradouro.
Outro recurso poderoso está na meditação. Neurocientistas observaram que pessoas que praticam meditação frequentemente desenvolvem maior atividade no córtex pré-frontal esquerdo — uma região diretamente associada à sensação de felicidade.
Por fim, a ciência deixa claro: embora a genética pese na balança, seu cérebro não está condenado. Entender como ele funciona é, na verdade, uma forma de assumir o controle sobre sua própria felicidade.
🤔 Quer saber mais sobre o assunto? Leia as reportagens abaixo:
Os hormônios da felicidade: como desencadear efeitos da endorfina, oxitocina, dopamina e serotonina
Saiba quais alimentos e atividades ajudam na produção dos hormônios da felicidade
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